sexta-feira, 25 de maio de 2012

Noites de Poesia em Vermoim









Agradecemos a divulgação e, claro, a vossa comparência!
Um abraço e até sábado.

José Gomes

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Á nossa Amiga Sofia Barros...





A propósito de sábado e da apresentação do teu livro em Vermoim...


Foi pena, amiga Sofia, as coisas (como diz o outro...!) começaram a correr para o torto! Ainda hoje, nesta altura que te estou a escrever, não sei a razão porque ficamos sem os "Momentos Musicais".


Mas como se diz nestas alturas "só aqueles que estiveram presentes é que faziam falta". Esteve a tua família e amigos em peso. A tua Mãe, os tios, os primos e as primas e os amigos e as amigas que já não vias há muitos, mas muitos anos... e todos estiveram presentes e foram cúmplices na tua felicidade!


Senti-me feliz ao ouvir (e ver nos seus olhos) a tua Mãe a declamar com todo o carinho e emoção um dos poemas do teu livro. Já não me espantei quando todos os presentes (com os óculos ou sem eles - desculpas!) te brindaram com a leitura em público - muitos pela primeira vez! - da tua poesia encerrada com muito amor e carinho nas páginas de "Antes de Sermos Dia".


Sofia, feito o balanço dessa tarde de sábado passado em que fizemos a apresentação do teu livro sinto (sentimos, pois creio que a Mamede subscreve estas palavras) uma comoção e um orgulho muito grande por te ter tornado real nas nossas vidas e acreditar que a AMIZADE ainda é um bem muito, mas mesmo muito precioso.


Obrigado, Sofia, pelo teu sorriso, pelos teus olhos que se iluminaram de alegria, enfim, pela tua AMIZADE.


Deixo-te com um abraço e com o teu poema de que muito gostei:



Não sei como nos conhecemos

Não sei como voamos.
Mas voamos. No espaço, nesse plano que é nosso, nulo de
distância, prenhe de nós.
Não sei como nos lemos.
Mas lemos. No silêncio que se alonga, nas palavras adivi‐
nhadas, nossa imagem de marca.
Não sei como nos tocamos.
Mas tocamos. Com o olhar, com a cumplicidade de dois
seres que se admiram e se sabem.
Não sei como nos conhecemos.
Mas conhecemos. E isso é tão maravilhoso…

(Sofia Barros, in “Antes de Sermos Dia”)


José Gomes





quarta-feira, 16 de maio de 2012

Sofia Barros e o seu livro "Antes de Sermos Dia"






Não se esqueçam...

No próximo sábado, dia 19 de Maio de 2012, às 16,00 horas, a autora Sofia Barros vai estar - directamente de Lisboa para Vermoim - na nossa companhia, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vermoim, para a apresentação do seu mais recente livro de poesia "Antes de Sermos Dia".

A obra e a autora serão apresentadas por Maria Mamede.
Os Momentos Musicais estão a cargo de Francisco Rua.



Contamos com a vossa presença e a divulgação deste evento.


Um abraço,
José Gomes

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

A Reportagem das N P Vermoim de 5 Maio 2012


Antes de partirmos para Vermoim a Mamede e eu chegamos a pensar se valeria a pena fazer esta Noite de Poesia em Vermoim. Estávamos a concorrer com dois acontecimentos que costumam arrastar multidões: futebol e o Festival de Música da Maia.

Não só os nossos amigos poetas que habitualmente estão presentes nestes primeiros sábados de cada mês mas também e, especialmente, a presença assegurada do Fernando Ribeiro que, de muito longe (Ovar) vinha "para nos dar a sua música e a sua voz" era o motivo e a força suficiente para estarmos presentes nesta Sessão de Poesia. Só fariam falta os que estivessem presentes. Ainda bem que pensamos assim porque esta Noite de Poesia foi das melhores que já aconteceram em Vermoim.

Fernando Ribeiro trouxe consigo Pedro Sá que nos encantaram com a combinação da viola e do violino ("o violino chora e até eu chorei!" - disse-nos, comovida, a Helena Guimarães).

Apareceu, pela primeira vez, uma jovem e simpatiquíssima senhora de 88 anos, húngara de nascimento e portuguesa pelo coração e pelo matrimónio que nos encantou com as suas declamações espontâneas (tinha vindo apenas para assistir a esta tertúlia), de cor - imaginem! -  e a leitura de um poema de um livro que lhe emprestaram na hora (sem óculos!!!)... e sempre com um sorriso que encantava.

A Noite de Poesia começou com uma versão muito pessoal de "Maio Maduro Maio" interpretada pelo Fernando Ribeiro, acompanhado pela sonoridade do violino do Pedro Sá que arrancou fortes aplausos do público presente.


Participaram nesta Noite de Poesia, com poemas do tema:

Armindo Cardoso - "Maio Maduro Maio, / está maduro e nós olhamos / e mesmo que o não queiramos, / é sempre o mês das flores, / de Maria e dos amores, / e que contnte ficamos; / (...)".

Teresa Vaz - "Meu mês, meu único aconchego / Maio mês do meu único abrigo / Desde que nasci foste sempre meu amigo / Pego na tua mão e caminho sem medo / (...)".

José Ribeiro - "Quatro meses, para trás / Verdes; fez, Maio Maduro, / Pelo tempo passar / Até aí, viu-se a realidade de tudo, / Quye a vida tem, no lugar. / (...)".

Maria Mamede - "No Maio deste ano / nada peço... / cansada / no verso e no reverso / das bolorentas promessas / de melhora / é com dor / que vejo ir embora / a esperança que tive / e que professo / (...)".

Helena Guimarães - "Maio, mês das flores / da esperança, dos amores, / Maio do meu País, / que viveu alegre e incauto / a pensar que a liberdade / tinha sido conquistada, / com cravos e armas caladas. / Direito ao trabalho e ao pão. / Não se faz assim uma Revolução! / Deixaram crescer no ventre / com bonomia crescente / o polvo que nos matou. (...)"


Participaram, ainda, nesta Noite de Poesia:

Pedro Cabral, Mané, Irene Lamolinairie, Marília Teixeira, Manuela Miguéns, José Gomes, Olga Freire e Marta Gencsi (uma simpática senhora de 88 anos, que nos visitou pela primeira vez, que vinha apenas assistir mas acabou por nos encantar não só pela simpatia que irradiava mas também pela força com que nos disse Poesia).


Participaram, ainda, nesta Noite de Poesia com poemas enviados pela Net:

Silvino Figueiredo (Figas), José Carlos Moutinho, Leonel Olhero e João Diogo.

Em Momentos Musicais... Fernando Ribeiro tocou e encantou, acompanhado pelo violino e a virtuose de Pedro Sá - este homem foi um espectáculo!
Ouvimos e comovêmo-nos com as interpretações, algumas pessoais, de Maio Maduro Maio (José Afonso), Hasta Siempre, Comandante (Carlos Puebla), Perdidamente (Luís Represas), Cantar de Emigração (Adriano Correia de Oliveira), Do Que o Homem é Capaz (José Mário Branco), A Morte Saíu à Rua (José Afonso) e mais algumas interpretações em que sobressaiu a força e a melodia do violino do Pedro.

Quem trocou esta Noite não sabe o que perdeu!


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DA INQUIETUDE DAS PALAVRAS
         de José Carlos Moutinho

Biblioteca Municipal da Maia
12 de Maio 2012
21, 15 horas





      ANTES DE SERMOS DIA
de Sofia Barros

Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vermoim
19 de Maio 2012
16,00 horas




Próxima Noite de Poesia em Vermoim:

2 de Junho 2012
Tema:  CEREJAS

Então, até Junho.


Um abraço,
José Gomes



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