Este é o convite que está a ser enviado para os habituais frequentadores das nossas "Noites de Poesia" que ainda não aderiram às vantagens do email:
Para o caso de não se conseguir ler bem este convite, lembramos:
“Noites de Poesia em Vermoim” – no próximo sábado, 2 de Maio, pelas 21,30 horas, no novo edifício da Junta de Freguesia de Vermoim, na Av. D. Manuel II, 1573, 4470-334 Maia (entre o Estádio ea s Bombas de Gasolina).
O tema é MAIO, MADURO MAIO.
"Poesia na Net":
Não se esqueçam de mandar os vossos trabalhos para saturnogomes@netcabo.pt/.
Contamos com o vosso habitual empenho na divulgação desta iniciativa e, claro, com o calor da vossa presença!!! Aquele abraço muito especial e até Sábado...
Reportagem da “Noites de Poesia de Vermoim” - 4 Abril 09
Ontem, noite de sábado, tivemos a nossa habitual “Noites de Poesia em Vermoim”, com uma sala menos cheia do que é normal, sem a presença de música e canções pelos e, pior que isso tudo, sem uma pequena referência aos 10 anos de actividade destes serões de poesia em Vermoim.
Deixo-vos com o programa daquela sexta-feira de 9 de Abril de 1999 e cujo tema sempre foi mais poético do que o de ontem: A PRIMAVERA… para recordar!
Depois da troca de cumprimentos entre a mesa e os poetas presentes, dei a palavra a Mário Jorge que, em nome do Executivo, anunciou o lançamento para Junho da II Colectânea de “Noites de Poesia em Vermoim - 2005-2009”, com poemas entrados até ao dia 4 de Abril 2009. Uma grande salva de palmas acolheu esta notícia…
Maria Mamede abriu a Sessão de Poesia, com um inédito seu, seguindo-se as declamações de poemas dos poetas Armindo Cardoso,Inocêncio Vidal, Ercília Freitas, Adérito Morais, Fernanda Garcias, Natália Vale (que nos disse poesia pela 1ª vez), Fátima Leitão, José Gomes, Irene Lamolinairie, Teresa Gonçalves e Manuela Miguéns..
Desta primeira parte escolhi o poema declamado pela Maria Mamede e que faz parte do seu “trabalho de casa”:
Tempestades
Quando no peito a noite é mais profunda
que a noite que desce na cidade
quando na verdade que me inunda
o tempo é só o Inverno da idade…
quando no olhar há só talvez
ou até sempre, ou até nunca mais
e em mim deixou de haver porquês
pela morte de tantos ideais…
quando o tempo põe a capa do invés
e troam sinfonias colossais
quando há mais mar que há marés
ecoando em crateras abissais…
e quando o mistério que há no rosto
é somente o rosto do cansaço
que faz em bagaço e em mosto
a vindimada vinha do espaço
feche-se a porta, cumpra-se o destino
que a terra, só exige o que lhe cabe;
voltemos à chegada, ao ser menino
é hora de regressar à eternidade!...
4/Abril/2009
Maria Mamede
(Declamada pela própria)
A “Poesia na Net” ressentiu, penso eu, o tema proposto. Poucos foram os poemas enviados, tendo sido declamados os poemas Maria Paula Raposo (poema inserido no programa e declamado por Teresa Gonçalves), Leonel Olhero (declamado por Maria Mamede), e João Diogo ((declamado por José Gomes)).
Na segunda parte desta Noite de Poesia foram declamados poemas por Adérito Morais, Maria Mamede (com a sua homenagem a Vermoim, através da declamação de poemas seus inseridos no seu liveo “Poemas Maiatos”), José Gomes (que lembrou ABRIL, declamando 2 poemas de Ary dos Santos), Fernanda Garcias, Inocêncio Vidal, Isabel Guerra, Natália Vale, Ercília Freitas, Fátima Leitão, Aloísio Nogueira(que mostrou a sua veia poética através de um curto mas bem humorado poema), Irene Lamolinairie, Teresa Gonçalves (que lembrou a apresentação da II Antologia de Poetas Lusófanos, a ter lugar no dia 5 de Abril, no Mosteiro da Batalha. Nesta Antologia participam, entre outos, Paula Raposo, Amita(Fátima Fernandes) e Aida Viegas) e Armindo Cardoso.
Terminamos mais cedo que o costume, não fosse a “Tempestades” fazer das suas…
Desta segunda parte escolhi este poema de Lisete Pinheiro, declamado por Fátima Leitão: